sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Dor sem precedentes


Uma dor sem precedentes dilata meu coração.
Veio como uma chuva inesperada de verão
que apossou-se de mim sem minha permissão.
Sinto-me asfixiado e perdido em meio ao vão.
Queria uma navalha para cortar meus pulsos
e sentir o sangue derramar como se fosse a dor
a desmanchar.
Não mais respiro, não mais sinto
o oxigênio a inflamar meus pulmões.
Só uma angústia insuportável
e uma dor intensa
a estagnar meus dias,
dilacerar minha alma e
corroer minha vida.


Escrito em uma noite fria e chuvosa!

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