
Era em noites cálidas
Que a lua de prata surgia.
Ela brilhava irradiante
À beijar, sobre o crepúsculo,
A flor desbotada.
Mesmo coberta pelo véu da noite
Dominava o céu e embriagada
Afagava o canto dos (e)namorados.
Era magnífica vê-la
Entre o mar de estrelas
Mostrando-se divina e envaidecida
Para os andarinhos errantes
Amantes da poesia.
Ela sorria embevecida
Um sorriso de ressaca
E desdobrava-se toda numa
Cadência ritmada.
Recôndita reluzia enfeitiçada
E refletia-se sutilmente
Na embriaguez azul
Dos olhos seus.
Ela ostentava uma beleza
Transcedente que iluminava
E encantava.
Mas hoje
Não há mais noites cálidas
Nem lua de prata
Só o coração a clamar
Amargo e desiludido
A sua falta demasiada!
Que belo e ritmado, Fábio! Ah, um feliz ano novo para você. Perdão aquele dia, mas minha internet caiu e nem consegui entrar mais naquela hora. Muito obrigada pelo sua boa e afável amizade. Você foi um desses presentes que caem do céu sem que se vejam. Muita paz de espírito, amor e poesia em nossas vidas. Até mais
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